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sábado, 4 de dezembro de 2010

Biografia Dimmu Borgir

O Dimmu Borgir é hoje uma das principais bandas de metal (black metal, para ser mais exato) do planeta. O nome da banda vem da palavra norueguesa Dimmuborgir, que significa "castelo negro", e é também o nome de uma formação rochosa resultante de antigas atividades vulcânicas em uma região perto do lago Myvatn, na Islândia.
A história do Dimmu Borgir começa em 1993, na Noruega, país de origem dos fundadores da banda. São eles: Shagrath (vocalista, baterista e guitarrista), Silenoz (guitarrista e vocalista) e Tjodalv (guitarrista). Logo depois, o baixista Brynjar Tristan e o tecladista Stian Aarstad se juntam a eles. Guitarras pesadas e com belos riffs, vocais cortantes e agressivos, e teclados com muita melodia e clima são os destaques do grupo. É impressionante a atmosfera que esses elementos combinados são capazes de criar, o que torna a audição de um álbum da banda uma experiência realmente notável. E apenas tendo essa experiência, o leitor terá idéia do impacto do som da banda – descrever esse impacto com palavras é realmente muito difícil.
O primeiro lançamento da banda foi um EP chamado "Inn I Evighetens Morke", que saiu em 1994 pela Necromantic Gallery Productions. Este EP fez muito sucesso no meio mais underground europeu, permanecendo, porém, pouco conhecido do grande público apreciador de metal. Esse sucesso relativo lhes rendeu um contrato com o selo No Colour Records, e por esta gravadora lançaram, no final de 1994, o disco "For All Tid". O line-up da banda nesse época era: Shagrath (bateria e vocais), Silenoz (guitarra e vocais), Tjodalv (guitarra), Tristan (baixo) e Aarstad (teclado e sintetizadores). O disco conta ainda com algumas participações especiais de artistas influentes no cenário metálico europeu. O sucesso da banda vai aos poucos aumentando, e o Dimmu Borgir vai deixando de ser conhecido apenas no círculo underground, para se tornar uma das mais promissoras bandas de black metal do mundo.
Em 1996, lançam seu segundo álbum (sem contar o EP) intitulado "Stormblast". A exemplo dos anteriores, é um excelente disco, que faz com que o Dimmu Borgir seja então reconhecido como uma das melhores bandas de black metal do mundo. Esse disco foi lançado por um outro selo, a Cacophonus Records. As músicas desse álbum mostram um Dimmu Borgir cada vez mais maduro, agressivo e melodioso. Ou seja, as virtudes que desde o começo os caracterizavam estavam cada vez mais impressionantes e, principalmente, cada vez mais harmoniosas entre si. O line-up do grupo ainda era o mesmo, com a diferença de que Shagrath agora se ocupava apenas dos vocais e guitarras, tendo a bateria ficado a cargo de Tjodalv.
Depois de uma nova troca de selo (agora Hot Records), ainda em 1996, o grupo lança o mini-álbum "Devil’s Path". A grande mudança é que agora a banda escreve suas letras em inglês, com o objetivo de atingir um público ainda maior. São apenas 4 faixas, com destaque para a que dá o título ao disco. Nesse álbum, temos duas mudanças no line-up: Aarstad não foi o responsável pelos teclados pois estava envolvido em problemas particulares (Shagrath tocou os teclados), e o baixista Nagash integra a banda, no lugar de Tristan.
Em 1997, o Dimmu Borgir assina com a Nuclear Blast, um dos principais selos de metal do mundo, e onde eles teriam a divulgação e distribuição que seus discos mereciam. Nesse mesmo ano, lançam o incrível disco "Enthrone Darkness Triumphant". A grande diferença para os discos anteriores é a belíssima produção, que ficou a cargo de Peter Tagtren (Hypocrisy, The Abyss). Não que os outros álbuns fossem mal produzidos, mas a diferença entre estes e "Enthrone..." é inegável. O som do grupo está cada vez melhor (apesar de que alguns fãs mais radicais dizerem que a banda não é mais a mesma, que amaciou o som para vender mais, etc.), e nesse disco os noruegueses nos brindam com canções avassaladores como "A Succubus in Rapture", "Mourning Palace" e a impressionante "In Death’s Embrace". A curiosidade deste álbum é que a Nuclear Blast se negou a colocar a letra da música "Tormentor of the Christians Souls" no encarte dos discos. Sobre o line-up deste álbum, a diferença é que Aarstrad estava de volta aos teclados e que um novo guitarrista havia sido adicionado – o australiano Astennu – deixando, assim, Shagrath se dedicar apenas ao vocal da banda. Essa última mudança, na época, dizia respeito apenas às apresentações ao vivo. Isso já havia acontecido antes: o guitarrista Jens Petter já tinha ajudado o Dimmu em seus shows na época do disco "Stormblast". Astennu tocaria depois no "Covenant", e atualmente é membro permanente do Dimmu Borgir. Depois da turnê do álbum "Enthrone Darkness Triumphant", Tjodalv deixa a banda temporariamente (Agressor o substitui) para se dedicar um pouco à família (ele havia acabado de ganhar um filho) e Aarstad foi afastado após alguns problemas com os outros membros do conjunto. Ele passou a ser o tecladista da também norueguesa Enthral, enquanto que a nova tecladista do Dimmu Borgir passou a ser Kimberly Goss (ex-Therion). Goss também não ficou muito tempo, e em seu lugar entrou o jovem Mustis.
Em 1998, a Nuclear Blast relança o disco "For All Tid", com duas músicas bônus (vindas da primeira gravação da banda, o EP "Inn I Evighetens Morke"). Ainda em 1998, a banda lança o disco "Godless Savage Garden". Esse disco possui duas músicas inéditas, duas novas versões de músicas de álbuns anteriores, uma versão cover da música "Metal Heart", do Accept, e três músicas gravadas ao vivo.
Continuando, em 1998 a banda volta ao estúdio para gravar mais um álbum. Com a produção novamente a cargo de Peter Tagtren, "Spiritual Black Dimensions" é lançado em março de 1999. É mais um álbum maravilhoso, com o qual a banda confirma cada vez mais ser uma das melhores bandas de metal do mundo. Musti substitui muito bem Aarstrad, contribuindo com suas belas linhas de teclado. Após a gravação do álbum, Nagash resolve deixar o Dimmu Borgir para se dedicar exclusivamente à sua outra banda, o Covenant. O vocalista e baixista Simen Hestnaes, que também havia participado da gravação de "Black Spiritual Dimensions", é efetivado como membro do grupo. Pouco tempo depois, Tjodalv também deixa o Dimmu, alegando ter diferenças pessoais e profissionais com seus companheiros. Em seu lugar entra Nick Barker (ex-Cradle of Filth).
Em 2003 é lançado o "Death Cult Armageddon". E no início de 2004 Nick Baker é demitido da banda. Nick foi avisado de sua saída na segunda semana de janeiro, mas a notícia foi dada oficialmente em 10 de fevereiro. O baterista Reno substituiu Nick na tour, inclusive nos shows do Brasil, sendo logo depois substituido por um outro baterista provisório, Tony Laureano.
Ainda em 2004 Shagrath anuncia que a banda tirará férias de pelo menos dois anos longe dos palcos.

Resenha do álbum "Abrahadabra"

Dimmu Borgir - Abrahadabra (2010) 


    O Dimmu Borgir conseguiu criar uma marca exclusiva dentro do Metal. Normalmente vemos bandas assim, que criam um estilo único, e logo após centenas de bandas fazendo o mesmo. No entanto o mesmo não acontece com o Dimmu Borgir, devido à tamanha complexidade dos arranjos, e belos arranjos por sinal. O Abrahadabra representa experiência e dedicação do grupo, então conclui-se que este é um belo álbum. 

          O Abrahadabra começa com uma bela introdução chamada Xibir. Born Treacherous é a primeira música real do CD. Uma bela canção, com um andamento bem variado, e com elementos que dão um clima bem sombrio. A  Gateways, sem sombra de dúvida é umas das melhores faixas do álbum, que conta com vocais bem rasgados em meio à um clima épico. As linhas de teclado/piano se sobressaem em Chess With The Abyss. Aqui temos um caso interessante, de uma música com o próprio nome do grupo, Dimmu Borgir, outra canção à altura de Gateways, no quesito excelência.
          Ritualist, A Jewel Traced Through Coal e Renewal são as mais pesadas do álbum. Esta última citada, muito bem trabalhada por sinal. The Demiurge Molecule possui um andamento mais quebrado, uma excelente faixa. O disco Abrahadabra é encerrado com Endings and Continuations, uma canção que combina melodia, peso e belas variações nos vocais.
          Gostaria de deixar o destaque para as canções Gateways, Dimmu Borgir e A Jewel Traced Through Coal, apesar de todas as faixas serem ótimas. Enfim, um álbum completo, pesado e muito bem recomendado à todos!

Algumas informações podem ser encontradas abaixo:

Line up:
Shagrath - Vocalista
Silenoz - Guitarra
Galder - Guitarra
Daray - Baterista
Brat - Teclado

Nome de Lançamento: Abrahadabra
Data de lançamento: 22 de Setembro/2010
Genêro: Black Symphonic Metal
Gravadora: Nuclear Blast
Duração: 48:52

1. Xibir
2. Born Treacherous
3. Gateways
4. Chess With The Abyss
5. Dimmu Borgir
6. Ritualist
7. The Demiurge Molecule
8. A Jewel Traced Through Coal
9. Renewal
10. Endings And Continuations

Resenha por Plínio Alves - http://www.polemicorock.blogspot.com/ 

domingo, 3 de outubro de 2010

Biografia All That Remains

All That Remains é uma banda norte-americana de Metalcore/Melodic Death Metal, de Springfield, Massachusetts. A banda já lançou quatro álbuns de estúdio, um CD ao vivo / DVD, e já venderam mais de 486.000 álbuns nos Estados Unidos.

História

Formação, álbum de estréia e This Darkened Heart (1998-2005)

Phil Labonte foi um dos fundadores originais, o vocalista do Shadows Fall apareceu no álbum cult classic e Somber Eyes to the Sky. Depois de ser convidado a sair, Phil pensou em criar uma nova banda e, portanto, se formou o All That Remains. Phil foi conhecido por morar em Boston, como Widow Sunday, Bury Your Dead, e Cannae. A banda lançou seu primeiro álbum, Behind Silence and Solitude em 26 de março de 2002 através da Prothestic Records. O estilo do álbum difere do seu metalcore, atual estilo musical, e mais proeminente contém elementos de melodic death metal. Foi também o único lançamento da banda com os membros originais Dan Bartlett e Chris Egan.
Seu segundo álbum, This Darkened Heart foi lançado em 23 de março de 2004, pela Prostethic Records. Produzido pelo guitarrista do Killswitch Engage, Adam Dutkiewicz, o álbum contou com produção melhor em comparação ao seu antecessor. Os três singles que foram lançados a partir do álbum são "This Darkened Heart", "Tattered on My Sleeve" e "The Deepest Gray".

The Fall of Ideals (2006-2008)

O seu terceiro álbum The Fall of Ideals foi lançado em 11 de julho de 2006 através da Prosthetic Records. Mais uma vez, o álbum foi produzido por Adam Dutkiewicz. O álbum também é considerado por ser o album que trouxe todo o sucesso que a banda tem hoje, chegou até a entrar na Billboard 200 charts no número 75, vendendo 13.000 cópias em sua primeira semana. "This Calling" foi lançado como primeiro single do álbum. Foram criados dois videos da canção, com uma incorporação de imagens de Saw III (pois a canção é trilha sonora do filme). Um vídeo da música foi feita para o segundo single do álbum "The Air That I Breathe". A banda também tocou no Ozzfest de 2006. A música "Six" é apresentada no Guitar Hero II. Em 20 de junho de 2007, foi anunciado que The Fall of Ideals superou 100 mil vendas nos Estados Unidos. foi feito um vídeo da canção terceiro single "Not Alone" foi filmado em 04 de julho e foi lançado em 10 de setembro de 2007. Em 2007, eles tocaram no Waken Open Air em Wacken, Alemanha, para um grande sucesso. Em 30 de novembro de 2007, All That Remains lançou um live CD/DVD auto-intitulado All That Remains Live.
No início de 2008, All That Remains embarcou em uma turnê com o apoio de Chimaira e Black Tide com Divine Heresy e Light This City de abertura da turnê. Five Finger Punch, originalmente deveria tocar, mas caiu fora antes da turnê começar, devido a problemas vocais. Mais tarde naquele verão All That Remains apareceu no Midwestern do meio-oeste de Van's, no Warped Tour 2008

Overcome (2008-2010)

A banda visitou Audiohammer Studios em maio de 2008 para gravar seu quarto álbum de estúdio, intitulado Overcome, com o produtor Jason Suecof. O álbum foi lançado em 16 de setembro de 2008, com os críticos dando-lhe críticas mistas devido ao seu som mais "mainstream", muitos alegando que a banda colocou o foco em melodias catchy, em vez de técnicos riffs de heavy metal. A canção "Chiron" o primeiro single do álbum e um vídeo foi produzido por ele. Dois singles do álbum ("Chiron" e "Two Weeks") também foram liberados para o Rock Band como conteúdo para download, junto com "This Calling". A banda lançou um vídeo de "Two Weeks", em outubro. "Two Weeks", também foi caracterizado como um download gratuito pode ser jogado no popular jogo do iPhone OS, Tap Tap Revenge 2. Em 10 de junho, All That Remains fez turnê, começou no Rockstar e Mayhem Festival, tocando no palco junto com Jägermeister, God Forbid, headliners e Trivium.
Em 12 de abril de 2009, Phil Labonte postou em seu Twitter que ele estava gravando alguma coisa no estúdio no mesmo dia com Oli Mike. um tipo de versão acústica de "Forever in Your Hands".
Em 29 de junho de 2009, o baterista Jason Costa quebrou a mão. A banda recrutou o baterista Tony Laureano, que é famoso por seu trabalho com Dimmu Borgir e Nile em turnê com eles ao longo de 2009 Rockstar Energy e Mayhem Festival.
Em 29 de setembro de 2009, All That Remains anunciou a "The Napalm & Noise Tour", que terá lugar de 23 de novembro e 21 de dezembro. Eles tocaram com The Devil Wears Prada, e foram apoiados por Story of the Year e Haste the Day.
Em 07 de outubro de 2009, All That Remains lançou o videoclipe para o single "Forever in Your Hands". Também lançado neste dia foi um download gratuito da faixa bônus no Japão "Frozen" do Overcome.

Vencedor do 9 º Prêmio Anual de Música Independente: Melhor Álbum Rock Hard / Metal "Overcome".

For We Are Many (2010-atualmente)

All That Remains anunciou que a criação do seu quinto álbum começou em abril de 2010. A banda confirmou mais tarde que ele seja liberado no final do ano, com Adam Dutkiewicz como o produtor escolhido. O álbum será lançado em 12 de outubro de 2010.
Em 08 de junho de 2010, All That Remains jogou a faixa-título "For We Are Many" durante um show em Burlington, VT, sob o título provisório de "Dem Trims". De agosto de 18 a 06 de setembro, um download gratuito da faixa título, "For We Are Many", está disponível no site da banda, e a banda já liberou o single "Hold On" do albúm em 27 de agosto.

Membros

 




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Heavy Metal

Heavy Metal

O heavy metal se caracteriza sonoramente por riffs pesados, bateria marcada de tons graves, secos e retumbantes, vocais característicos diversos que vão do agudo, agudo melódico, aveludado, rasgado ao grave gutural, e solos de guitarra complexos. As músicas se alternam das mais diversas formas com levadas rápidas, lentas, cadenciadas, ininterruptas, com pausas, sem pausas, com "cavalgadas", com palhetadas precisas e power chords. O heavy metal é um dos vários subgêneros surgidos a partir do rock and roll. Além dos marcantes riffs de guitarra apresenta como marca a escalas pentatônicas, muito utilizada por bandas como Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath. O heavy metal se diferencia de outros gêneros onde se utilizam largamente guitarras distorcidas pela repetição dos riffs e pelo fato da guitarra carregar grande importância na melodia da música, enquanto que em outros gêneros (como punk rock) a guitarra é um instrumento que apenas acompanha a melodia e serve para dar textura à música.
As letras do heavy metal utilizam-se de uma diversa gama de temas que vão de protestos contra elementos repressores da sociedade, ocultismo, satanismo, depressão, tristeza, solidão, raiva, medo, o lado obscuro do ser humano, o bom humor, a alegria, a injustiça, musicalização de contos, poemas, a história de civilizações, momentos ou heróis da humanidade, trabalhos conceituais, o humor, a fuga da realidade, a psicodelia, as experiências com drogas, referências mitológicas e em alguns casos protesto contra religiões opressoras. Há que se notar que apesar do forte estigma “carregado” de alguns temas obscuros também existem muitas bandas de heavy metal que falam bem de religião, vestindo a camisa do cristianismo ou falando sobre o fim de conflitos pelo mundo. Existem também muitas bandas que simplesmente se abstêm de falar mal de religiões, não tomando partido dessas discussões. É importante notar que existe toda uma visão estereotipada sobre as pessoas que escutam heavy metal. Uma visão estereotipada de que todas as pessoas que escutam esse sub-gênero do Rock estariam/estão eventualmente ligadas ao ocultismo, satanismo ou rituais pagãos, o que não é verdade. Olhando estatisticamente facilmente se observa que existe sim esse tipo de corrente dentro do heavy metal, mas que ele não é a maioria, e que muitas bandas que nada tem haver com esse tipo de corrente são associadas a este pensamento na visão popular, muitas vezes por falta de informação a respeito deste sub-gênero. Encontram-se ainda letras sobre o louvor ao próprio heavy metal e ao rock, como forma de transmissão de paixão pela música.
Por Israel Martins

História:

Heavy Metal é uma palavra tanto quanto controversa, era usada como elemento químico e utilizada também pelo exército americano em operações de guerra antes de se tornar um rótulo musical a um dos diversos gêneros do Rock. As origens do heavy se dão no final dos anos 60 quando bandas como Cream, Jimi Hendrix Experience, Blue Cheer e Led Zeppelin começam a mudar o andamento do blues eletrificando o blues dando um peso descomunal ao mesmo e fazendo uso de distorção nos riffs de guitarra que passam a ser extremamente marcantes. No final dos anos 60 e por todo os anos 70 o Rock que até então era um gênero mais ou menos homogêneo passa a se ramificar em diversos subgêneros como rock progressivo, heavy metal, punk rock. Estes gêneros começam a mutar por si mesmos e se misturar gerando mais gêneros e mais subgêneros como hard rock, hardcore, industrial, new wave, pós-punk etc.
Musicalmente o termo heavy metal, "metal pesado" em inglês. Hoje em dia é um estilo musical complexo, difícil de ser definido, pois surgiu como um subgênero do Rock and Roll e acabou por se tornar um universo em si mesmo. Sua principal característica são seus Riffs de guitarra. O Heavy Metal acabou por formar diversos outros subgêneros distintos, bastantes diferentes uns dos outros, tanto lírica quanto musicalmente, tendo como característica comum a todos unicamente o "peso" das músicas. O heavy metal surgiu no final dos anos 60, assim como o movimento hippie, como um levante da contracultura, que, em resposta à sociedade que julgavam conservadora, utilizava um visual alternativo (cabelos longos, roupa rasgada) como forma de protesto.
Por Israel Martins

sábado, 2 de outubro de 2010

No alto do castelo há uma linda princesa...




O material abaixo foi adaptado a partir de um texto que circula em várias versões na internet. Aparentemente este material foi sendo construído aos poucos com sugestões de várias pessoas, não havendo apenas um autor para o texto (caso estejamos errados, nos informe e publicaremos o crédito ao autor com todo prazer). Correções, sugestões e acréscimos a este texto são bem vindas através da nossa página de contatos. Vale lembrar que o texto aqui apresentado é apenas humorístico e não deve ser levado a sério.

"No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"... 

HEAVY METAL:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela. Posteriormente se separam quando ela descobre que ele transou com uma groupie.
METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, com uma canção melosa, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.
THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo,sem muita frescura, duela com o dragão mata o dragão, salva a princesa e transa com ela.
POWER METAL:
O protagonista chega brandindo sua espada e trava uma batalha gloriosa contra o dragão. O dragão sucumbe enquanto ele permanece em pé, banhado pelo sangue de seu inimigo, sinal de seu triunfo. Resgata a princesa. Esgota a paciência dela com auto-elogios e transa com ela.

FOLK METAL:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos e duendes tocando acordeon, alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir depois de tanto dançar, e vão embora, sem a princesa, pois a floresta está cheia de ninfas, elfas e fadas.

VIKING METAL:
O protagonista chega em um navio com cabeludos bárbaros, mata o dragão com um machado, assa e come o dragão numa festa viking com flauta . Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.

DEATH METAL:
O protagonista chega, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa, transa com cadáver dela, e vai embora.
BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.
GORE:
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ele de novo.
SPLATTER:
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Tira os globos oculares da princesa e estupra as órbitas. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um album cuja capa é uma das fotos.
DOOM METAL:
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa.
WHITE METAL:
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".
NEW METAL:
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de briga. Quer provar para todos que também é foda e é capaz de salvar a princesa. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. O protagonista New Metal toma um prozak e vai gravar um disco "The Best Of".
GRUNGE:
Chega drogado, escapa do dragão e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista grunge sofre uma overdose de heroína.
ROCK N'ROLL CLÁSSICO:
Chega de moto fumando um baseado e oferece para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drigas e rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio vômito.
PUNK ROCK:
Cospe no dragão, joga uma pedra nele e depois foge. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.
EMOCORE:
Chega ao castelo e conta ao dragão o quanto gosta da princesa. O dragão fica com pena e o deixa passar. Após entrar no castelo ele descobre que a princesa fugiu com o protagonista Heavy Metal. Escreve uma música de letra emotiva contando como foi abandonado pela sua amada e como o mundo é injusto.

PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge e vai procurar o protagonista Heavy Metal.
HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a princesa e as loiras.


HARDCORE
Chega de skate, organiza um protesto em frente ao castelo contra a ditadura dos dragões. Sobe na torre, transa com a princesa e grava um álbum com 25 faixas de 2 minutos cada descendo o pau no governo.
HARDCORE (2)
O protagonista Hardcore chega bangueando, coloca o dragão na roda, o enche de chutes e o derruba no fosso. Sobe todo o castelo, e dá um mosh da torre mais alta. (Por Aislan e Junior Zordan)
GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão rí tanto quando o vê que o deixa passar. Ele entra no castelo, rouba o hair dresser e o batom da princesa. Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos cabelos.
GOTHIC METAL
Chega no castelo e monta uma banda com a princesa e o dragão fazendo vocais líricos e guturais respectivamente.
INDIE ROCK:
Entra pelos fundos do castelo. O dragão fica com pena de bater em um nerd franzino de óculos e deixa ele passar. A princesa não aguenta ouvir ele falando de moda e cinema, e foge com o protagonista Heavy Metal.
NEW WAVE
Ao chegar no castelo mata o dragão e doa toda a sua carne às familias pobres da África.

sábado, 25 de setembro de 2010

Biografia Arch Enemy

Depois de ver dentro da Suécia o sucesso de bandas como Hammerfall e Yngwie Malmsteen’s Rising Force, foi uma união de profissionais experientes que revelou o lado original e criativo daquele país. Os irmãos Michael e Christopher Amott resolveram formar, na cidade de Gotemburgo, em 1996, um grupo cujo estilo  seria caracterizado pela mistura de metal tradicional, thrash, death e progressivo. Assim nascia a banda Arch Enemy. Michael era bastante conhecido por ter sido guitarrista do Carcass (um dos grandes nomes do death mundial) e Christopher já havia tocado guitarra no Armageddon. Os integrantes que completaram o Arch Enemy  foram John Liiva (ex-Carnage, baixo e vocal) e Daniel Erlandsson (ex-In Flames, bateria).
Ainda no mesmo ano da fundação da banda, o primeiro disco “Black Earth” foi lançado. Durante os próximos dois anos a banda fez uma extensiva turnê pela Europa, divulgando o primeiro lançamento e apresentando sua formação. Durante esta turnê Ernaldsson teve que abandonar a banda por motivos pessoais e Peter Wildoer assumiu o seu lugar nos shows. Outra novidade foi a entrada do baixista Martin Bengtsson, já que Liiva preferiu tornar-se “apenas” vocalista.
A resposta da mídia especializada e principalmente do público fez com que a banda assinasse um contrato com a gravadora Century Media e retornasse ao estúdio para começar a trabalhar em um próximo lançamento.
Em 1998 saiu “Stigmata”, álbum que alcançou uma surpreendente marca de 20 mil cópias vendidas apenas no Japão, país que tornou-se o principal mercado da banda. Também neste ano participaram do festival Wacken Open Air, na Alemanha. Michael seria considerado o segundo melhor guitarrista daquele ano pela tradicionalíssima revista Burrn!, atrás somente de Malmsteen. “Stigmata” atingiu todos os critérios traçados por Michael, a mistura de heavy tradicional com o metal extremo tornou-se uma característica própria banda.
Foi com todo este reconhecimento que a banda lançou uma edição limitada de 10 mil cópias do seu álbum ao vivo, “Burning Japan – Live 1999”, que saiu apenas em território japonês. Mas com o início da criação do álbum seguinte, um trabalho mais técnico, a banda sofreu mais duas mudanças: Erlandsson voltou ao Arch Enemy e Bengtsson deixou o seu posto. O seu substituto não poderia ser escolhido de uma melhor maneira, pois Sharlee D’Angelo é dono de uma técnica extremamente boa, e além de ser um grande fã do Arch Enemy, toca no Mercyful Fate, Sinergy e Witchery.
A expectativa criada em torno do próximo lançamento era imensa, e foi plenamente correspondida com o álbum “Burning Bridges”, o então melhor trabalho do Arch Enemy. Teve ótimas críticas em publicações voltadas ao metal em diversos países, sendo eleito em muitas oportunidades como “disco do mês”. Neste álbum, Christopher e os demais músicos tiveram mais liberdade de criação, pois antes praticamente apenas tocavam as músicas elaboradas por Michael. Com o sucesso do trabalho, a banda foi indicada na Suécia ao Grammy na categoria “melhor banda de hard rock”, o que fez sua popularidade aumentar. Um dos resultados desta situação foi a turnê da banda dentro dos Estados Unidos, ao lado do Nevermore. Nesta mesma época a banda fez a sua primeira passagem pela América do sul, no Chile, ao lado de Deicide e Hammerfall.
Durante a criação de mais um álbum, Johan Liiva deixou a banda, para surpresa de todos. Michael e Christopher continuaram compondo, à medida que iam fazendo testes com diversos candidatos ao cargo. “Wages of Sin” foi lançado, surpreendendo com a vocalista Angela Gossow. Angela foi o maior destaque deste trabalho. Sua voz poderosa e nem um pouco “caída” para o lado mais doom/gótico tornou-se um referencial do Arch Enemy ao lado de Michael.